



POESIA DA BOCA P´RA FORA – abaixo o mistério da poesia
Sessões de poesia dirigidas a jovens e adolescentes
Projecto concebido e desenvolvido por Andreia Macedo na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia
O PRIMEIRO DE JANEIRO – terça feira, 20 de Junho de 2006
Alunos dão alma à poesia
A poesia foi o mote para que duas dezenas de adolescentes se juntassem na quinta-feira para o encerramento da actividade de animação para a leitura, que decorreu na Biblioteca Municipal. A iniciativa terminou com saldo positivo e promete ter continuação no próximo ano.
Cátia Alves da Silva
Terminou na quinta-feira a actividade de animação para a leitura dirigida a adolescentes e jovens, levada a cabo pelo serviço educativo da Biblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia. Cerca de 20 alunos do 10 º ano da Escola Secundária Almeida Garrett aderiram a esta iniciativa que os dotou de uma maior sensibilidade para a compreensão dos textos poéticos que estão a aprender no seu plano curricular e não só.
Este projecto funcionou ao longo de seis sessões e teve como principal objectivo dar a conhecer uma outra faceta da poesia. “Dizer e ouvir poesia é diferente de ler porque há outro entusiasmo e emoção”, disse Cristina Margaride, directora da Biblioteca Municipal de Gaia. «Da boca p’ra fora – abaixo o mistério da poesia» foi o nome do projecto que fez uma revista pela poesia portuguesa e brasileira dos séculos XX e XXI. Almada Negreiros e o modernismo, poetas de Orpheu, poesia surrealista, poesia de intervenção e poetas brasileiros foram os temas abordados nesta actividade de animação para a leitura. Andreia Macedo foi a animadora que durante as sessões foi dizendo a poesia de uma forma entusiasta, dinâmica e cativante. Nesta última sessão os alunos foram os protagonistas, cabendo-lhes a eles escolher os poemas da sua predilecção e tomar conta do palco dando alma aos textos poéticos. Sem qualquer tipo de alinhamento e timidamente lá foram subindo ao palco e dizendo poesia, cada um à sua maneira, Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa foi o primeiro poeta a ser declamado. Alguns tinham os poemas decorados, outros liam pelo papel, mas todos os diziam com igual convicção e à medida que o tempo ia passando foi crescendo a vontade com que subiam ao palco.
Novos declamadores
”Fiquei a olhar de forma diferente para a poesia e tudo o que a envolve”, disse Frederico no final da sessão. Esta opinião foi igualmente partilhada pela maioria dos alunos que se demonstraram bastante satisfeitos com o resultado final. “Estou com imensa vontade de continuar a ler e dizer poesia”, frisou Maria João, uma das alunas mais aplicadas durante toda a sessão. Até para a professora de português Maria Ângela, a receptividade dos alunos a esta iniciativa foi surpreendente. “Para mim foi um espanto ver alguns alunos a dedicarem-se desta forma e a dizerem poesia”, salientou.
Olá Andreia!Parabéns pelo excelente trabalho que tens vindo a desenvolver. És simplesmente fantástica! Tens uma capacidade de concentração e explosão incriveis. Só tenho pena daqueles que nunca te viram a actuar, espero que um dia tenham essa oportunidade. Não precisas de seguir ninguém, tu és única!Até já. Carlos Costa (APDASC)
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Sempre simpático, Carlos!!!Muito obrigada pelas tuas palavras!O trabalho é para continuar…. para que não haja penas que sobrem! Beijo GrandeAndreia
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